sabes, sempre achei que morreria se me deixasses. sempre pensei que eras tu quem eu iria amar incondicionalmente. houve sempre algo dentro de mim que me dizia que era contigo que eu queria ficar para o resto da minha vida. mas sabes, estava enganada. redondamente enganada. e também estava enganada quando achei que mudarias, por mim. estava esganada quando acreditava no que dizias, quando me sussurravas «contigo é diferente, eu amo-te de verdade». estava tão enganada que não quis acreditar quando me tentaram abrir os olhos e mais uma vez, ou por amor, ou por mim, ou por ti, ou talvez por um nós que eu queria mais que tudo, voltei a fechar os olhos e a acreditar em ti. sim, acreditar em ti, é estranho, eu sei. eu sei que fui cega demais, burra demais, ingénua demais até. já estava tão habituada a sofrer e a ver-te partir que não queria ter que passá-lo novamente, e então, mesmo sabendo a verdade, eu não conseguia deixar-te. eu só queria ser feliz, e pensava que só contigo é que conseguia sê-lo e por isso é que nunca te deixei mesmo depois de tudo o que me diziam. estava tão cega por ti que me custou tanto a acordar, custou tanto a perceber que nunca mudaste, nunca me amaste, nunca me respeitaste, nunca tiveste um pingo de lealdade para comigo. custa tanto perceber que perdi tanto tempo, com simplesmente nada. sim, nada, foi isso o que tivemos e agora é também, tudo o que me resta, nada. estou tão revoltada, tão frustrada comigo própria, tão zangada por ter alguma vez pensado que mudavas.
erro? chamas erro ao que aconteceu, á mentira que me contaste, usando a desculpa « não queria que me deixasses». pois eu chamo-te a ti erro, chamo erro ao que tivemos, chamo erro a todo o amor que te dei (e que acabou por se esgotar). chamo perda de tempo, não passaste de tempo perdido, desilusões atrás de desilusões, mentiras em cima de mentiras, falsidades, jogos, sobretudo, grandes expectativas para uma pessoa tão pequena, que não merece nem metade do amor que algum dia lhe dei.
erro? chamas erro ao que aconteceu, á mentira que me contaste, usando a desculpa « não queria que me deixasses». pois eu chamo-te a ti erro, chamo erro ao que tivemos, chamo erro a todo o amor que te dei (e que acabou por se esgotar). chamo perda de tempo, não passaste de tempo perdido, desilusões atrás de desilusões, mentiras em cima de mentiras, falsidades, jogos, sobretudo, grandes expectativas para uma pessoa tão pequena, que não merece nem metade do amor que algum dia lhe dei.
« infelizmente não posso recuperar o tempo que perdi contigo, mas a minha dignidade, nunca a perdi e ainda te vais arrepender muito do 'erro' que cometeste. »
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